quarta-feira, 25 de julho de 2012

Às vezes perco a fé na humanidade

Estava eu hoje muito descansadinha da vida a apanhar sol no lombo numa praia portuguesa, com certeza, quando ouço a voz de um rapazinho a dizer "Olha, o gajo pôs a bandeira vermelha! Oh, vamos na mesma, de certeza que é só para assustar o pessoal!"

Ai, que nadador-salvador levado da breca, pensei eu. Deixa cá ver como é que está o mar, aposto que, para o rapaz ter ficado tão indignado, deve estar um laguinho!
Não estava. Estava feio, encrespado, cheio de ondas cruzadas. Quando olho para o lado, vejo que o autor da frase já não era propriamente um rapazinho como eu achava. Tinha uns 19 ou 20 aninhos, mais do que idade para ter juízo. Do auge da minha crueldade momentânea, pensei "vai, atira-te! Se te acontecer alguma coisa, só se perde um idiota". Eu juro que não sou nenhuma insensível e claro que não queria que acontecesse nada ao pobre moço, mas irritam-me estas pessoas! Nadadores-salvadores? Aaaah, são uns exagerados! Limites de velocidade? Eh pá, só servem para chatear o pessoal! Avisos de perigo nas mais variadas circunstâncias? Oh, isso é para fraquinhos, mas como eu sou o maior não me acontece nada! Pois, claro. Depois queixem-se.

4 comentários:

  1. Não se queixam, porque não chegam a ter tempo para isso. lol
    Eu também sou assim: se o mundo tem gente a mais, se calhar não era má ideia deixar morrer os idiotas. eheheh

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  2. Quando comecei a ler o texto, pensei que fosse ter um final trágico. Mas felizmente tudo acabou em bem. :P

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  3. Esta tendência para o proibido...
    Parece uma doença contagiosa e geral.

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  4. Concordo, grande parte dos limites e regras estão lá por algum motivo, e não porque alguém se lembrou de os por lá. Não os cumprem e depois, por algum motivo estranho, os acidentes acontecem, e ainda são capazes de dizer que foi azar, ou outra desculpa qualquer...

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